Hoje o jogo era ainda mais importante que o normal para o Sporting, e tinha tudo para ser um bom jogo de futebol. Em conversa ontem com um amigo antevia isso mesmo, dizendo estar muito confiante, num bom jogo e numa boa vitória, porque o Estoril tem mostrado esta época uma vontade jogar o jogo pelo jogo.
O meu amigo, no entanto, sorriu e disse para não estar assim tão confiante, que contra o Sporting eram meninos para jogar com seis defesas. E quem tinha razão era ele.
Jogaram em 6-2-2, sempre mais interessados em defender do que em tentar atacar, e tendo jogadores que até sabem ter bola ficou mesmo muito difícil.
A somar a isso o Estoril teve todo o jogo sem qualquer tipo de pudor em jogar em contacto no limite do legal, ou às vezes até mais com complacência do árbitro.
Jogo muito difícil em que Paulinho arranjou por diversas vezes espaços para tentar boas finalizações. Por três vezes em jogo normal teria marcado. Uma bola a andar em cima da linha, um cabeceamento desviado em cima da mesma por Joãozinho, e ainda um enorme remate, ao poste.
Ninguém honestamente pode falar que Paulinho jogou mal hoje. Jogou bem, merecia bem mais, mas parece que precisa de ir à bruxa.
Num jogo sem brilhantismo, e com uns estranhos seis minutos de compensação numa segunda parte sem casos, não houve grandes notas de superação pessoal, mas um jogo colectivo que permitiu na luta ganhar um jogo muito complicado.
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