Sobre este jogo com o Vitória que acabei de ver posso dizer que foi o melhor jogo oficial que vi de Francisco Geraldes com a camisola do Sporting. Posso saludar o regresso de Vietto, e em melhor forma do que antes da lesão. Mas na realidade isso são os únicos pontos menos maus de um jogo que acabei de ver e que me deixou angustiado e chateado, mas acima de tudo envergonhado.
Não culpo em demasia Rúben Amorim, mesmo sabendo que muitos o irão fazer. Jogar com tanta gente lesionada, com um plantel desequilibrado e com faltas claras de soluções, é duro. E apesar de tudo teve coragem de ir mexendo cada vez mais ofensivamente, acabando com apenas dois defesas em campo.
No entanto não o isento de culpas na questão de Pedro Mendes. Não que ache que merecesse a titularidade em vez de Tiago Tavares. Percebo a ideia de tentar ter mais jogo interior, e entendo a sua utilização. No entanto ao intervalo já se sabia que Lito Vidigal queria apenas defender, e que iria usar tudo nesse sentido. Aí passou a ser lógica a presença de alguém de mais fibra para lutar entre os centrais, e tentar eventualmente tentar conectar com algum cruzamento. E entre os tais ditos pinheiros só havia Pedro Mendes.
Fora isso posso dizer que teria feito as mesmas alterações e nas mesmas alturas de Rúben Amorim, logo não o posso criticar.
Posso criticar no entanto aquilo que vi numa arbitragem tendenciosa, permissiva a todo o anti jogo feito, e que no fim para aumentar ainda mais a vergonha ainda teve o descaramento de dar apenas quatro minutos de compensação, num jogo que só na segunda parte teve mais de 15 minutos de jogadores do Vitória a serem assistidos.
Aos jogadores do Vitória e ao seu treinador só posso desejar uma longa e penosa descida aos escalões secundários do nosso futebol. Começar a simular lesões e a quebrar tempo ainda antes da meia hora é completamente vergonhoso.
Deu para tudo. Jogadores a serem atingidos por um ressalto na perna e a fingir que ficaram sem ar por um embate no peito. Um guarda redes assistido durante mais de dez minutos durante a partida, e claro o clássico em Lito Vidigal de um jogador estar fora de campo, e receber ordem para saltar para dentro de campo e ficar aí caído.
Para terminar em beleza o árbitro resolve apitar prontamente um salto entre Pedro Mendes e um defensor do Vitória, no momento exacto em que Francisco Geraldes arma o remate e atira com sucesso para a baliza. Na repetição vemos que não há qualquer falta, mas o apito soado no momento do remate retira ao VAR a possibilidade de validar um golo perfeitamente legal.´
Isto é uma vergonha completa, e sinceramente enerva-me mais do que devia.
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