Toda a vez que chegamos a uma final da Taça de Portugal existe o problema de quem deverá ter direito a poder comprar o bilhete para o Jamor. Este ano esse tema começou mais cedo com a Super Taça, e agora ainda mais exacerbado pelos bilhetes para o primeiro jogo da temporada em Alvalade, frente ao Vizela.
Os critérios para este jogo serão os seguintes:
COM COMPRA GARANTIDA
– 3.ª FEIRA: Lugares Especiais e Sócios Vitalícios
– 4.ª FEIRA: Sócios Gamebox 2019/2020 com 14 a 17 renovações
SEM COMPRA GARANTIDA
– 5.ª FEIRA: Sócios Gamebox 2019/2020 com 7 a 13 renovações
– 6.ª FEIRA (10h às 14h): Sócios Gamebox 2019/2020 com 1 a 6 renovações
– 6.ª FEIRA (a partir das 15h): Restantes Sócios
Premiar os sócios com Gamebox há mais tempo é aceitável, e a solução mais prática de manter enquanto as restrições se mantiverem.
Percebo, no entanto, as preocupações de quem vive longe de Lisboa, e raramente compra uma Gamebox, e mesmo alguém como eu que tem Gamebox entre 7 e 13 renovações não tem direito garantido ao lugar.
E quem tem as Gameboxes mais antigas acaba por ter um direito supremo, o que sendo um sistema aceitável, apesar de tudo premiando a longevidade do apoio, acaba por tornar isto um privilégio constante, impedindo o acesso a outros.
Mas haverá uma hipótese de tornar isto mais justo, mantendo, no entanto, o justo prémio a quem durante tantos anos, bons e maus, mantêm o seu apoio? Talvez.
Um sistema de pontos
A minha maior critica ao sistema actual é mesmo a falta de rotatividade do mesmo, e a sua fácil exploração por amigos. Todos nós sabemos de casos de pessoas que não podendo usar o seu direito o passam a amigos, tornando a justiça menos justa. Até porque não lhes custa nada ceder isso.
Agora imaginemos que por cada Gamebox comprada um sócio tem direito a um determinado número de pontos, digamos 200 para facilitar as contas. Por cada jogo fora, comprando o bilhete ao Sporting, daria mais dez pontos.
Quanto chegasse a altura para comprar um bilhete destes especiais, sejam lotações limitadas como agora ou finais da Taça de Portugal, seriam metidos por dia à venda os bilhetes, com custo em pontos adicionais. No primeiro dia mil pontos, no seguinte oitocentos e decrescentemente.
Quem não podia ir não podia simplesmente passar o seu direito sem perder nada. Quem aproveita sempre, teria de decidir algumas vezes se poderia ir ou não. E quem só vê o Sporting fora e ocasionalmente, de longe a longe teria a sua oportunidade.
Não seria a coisa mais fácil de implementar, mas seria viável na idade da informação em que vivemos, e seria mais justo que o modelo actual, sem tirar benefícios a quem mais longamente apoia.
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