Ficam aqui as notas de Record e Bola de todos os nossos jogadores do jogo frente ao Tondela. Foi-me complicado fazer o comentário a cada um, ainda me dói um pouco a alma. Mas também está aqui.
No entanto continuo a acreditar perfeitamente na equipa, apenas estamos numa fase me que tudo o que pode correr mal corre, e com isso a confiança é sempre
Rui Patrício – Record 2 – A Bola 5
O que dizer de um jogador que numa partida tem apenas 1 lance relevante, e que nele não tem qualquer chance de fazer melhor?
Foi um espectador atento, e pouco mais.
Schelotto – Record 2 – A Bola 6
Gostei da atitude. Entrou bem com uma bela finta, e tentou sempre combinar bem com Gélson. Os seus cruzamentos estiveram decentes, mas nunca encontraram colegas na posição certa. Mas está a cresce de forma felizmente. Um dos pontos mais positivos entre as exibições da noite.
Coates – Record 2 – A Bola 5
Jogo enorme de Coates a defender e atacar. E a tentar empurrar a equipa para a frente, sendo muitas vezes um médio transportador de bola vindo da defesa.
No entanto no lance do golo tem culpas, e a nota baixa por causa disso aceitavelmente.
Rúben Semedo – Record 2 – A Bola 6
O mau momento colectivo parece ter tomado também um pouco conta de Rúben Semedo. Precisa de voltar a mostrar os níveis de confiança normais para si.
Não estando particularmente mal, esteve irregular, e pareceu nervoso.
Marvin – Record 1 – Abola 4
Continuo a achar que Marvin é um jogador com algum valor. E o ano passado mostrou isso. Neste jogo atacou pouco porque tinha Murillo sempre nas suas zonas de acção preparado para criar perigo.
Perigo esse que aumentou consideravelmente com a sua saída.
William Carvalho – Record 3 – A Bola 5
A maior vítima do mau momento colectivo da equipa é claramente William. Continua a fazer tudo bem com bola. E os passes longos estão cada vez mais venenosos.
Mas não é um jogador talhado para assumir a frente de pressão. E quando os outros não o fazem, o seu jogo perde qualidade.
Elias – Record 1 – A Bola 4
Notas bem diferentes de Record e A Bola, mas tendo a concordar mais com a segunda. Não teve propriamente bem, mas teve vontade. E claramente que tentou atacar e arriscar um pouco com bola, no entanto falhando as incursões infelizmente.
Pode melhorar, mas para isso nada ajuda os assobios da bancada com a sua substituição. Sei que tem má fama entre muitos sectores de adeptos, mas temos de apoiar e não meter ainda mais pressão.
Bryan Ruiz – Record 2 – A Bola 5
A classe está toda lá. Mas foi um jogo em que as coisas não lhe saíram bem. E do seu flanco, também pela falta de apoio de Marvin, pouco perigo foi criado.
Quando passou para o centro do terreno não melhorou muito. E neste táctica acredito cada vez mais que é melhor manter-se numa das alas.
Gélson Martins – Record 3 – A Bola 7
Dos poucos jogadores a atravessar um momento de confiança elevada, e isso nota-se no rendimento. Boas investidas e combinações com Schelloto.
Um jogador que está tornado um dos titulares indiscutíveis do Sporting, e neste momento o nosso maior abre latas.
André – Record 1 – A Bola 4
Acredito cada vez mais que André é um bom jogador. Infelizmente cada vez mais percebo também que é um 9 puro. E com isso jogar a par com Bas Dost vai requerer muito treino.
Isto porque aconteceu inúmeras vezes ambos ocuparem os mesmos espaços, irem às mesmas bolas, e procurarem as mesmas desmarcações. O que na realidade nos deixou com menos um na frente de ataque quando em posse.
Bas Dost – Record 1 – A Bola 5
Na realidade o que disse de André também se aplica a Bas Dost. Mas a grande esperança que tenho é que comecem a perceber melhor a colocação um do outro. E passando a ter duas referências com esta qualidade a aparecerem em zonas de finalização distintas, tudo melhorará.
De resto fez um jogo decente, apoiou onde devia apoiar, e apareceu em zonas de remate. Infelizmente só teve uma oportunidade decente, e não a concretizou.
Bruno César – Record 2 – A Bola 5
Entrou para o lugar de Elias, dando mais algum critério mas não necessariamente melhores resultados. Acabou como lateral esquerdo, também sem grandes apontamentos. Cumpriu serviços mínimos, mas nada de deslumbrante.
Castaignos – Record 2 – A Bola 4
Gostei muito das movimentações de Castaignos. Ao contrário de André está habituado a jogar como segunda referência, e isso viu-se.
Mesmo no lance do golo é importante a sua movimentação. Uma estreia positiva, a nível pessoal, e a reclamar mais minutos.
Campbell – Record 3 – A Bola 6
Tentou aparecer mais na área tanto da faixa como do centro. Falhou um cabeceamento onde apareceu bem posicionado. E depois apareceu mesmo a marcar.
Festejou um empate para alguns adeptos que por isso o vieram criticar. Coisa que acho pateta. Um atleta que marca um golo que muda um resultado aos 96 tem uma descarga brutal de adrenalina. Se não festejasse era porque não sentia.
Por mim seria amanhã o parceiro de Bas Dost!
Deixe uma resposta