Rúben Amorim fez este ano um feito fantástico. Com uma equipa que era dada como apenas o 3-4º favorito para a conquista do título, e menos de 5% de chance para vencer o mesmo, conseguiu o incrível e sagrou-se mesmo campeão.
Entretanto acabo de ver mais uma final da Liga dos Campeões, e mais uma vez o treinador da moda Pep Guardiola a a voltar a falhar os seus objectivos.
Dizem-me que Pep Guardiola é o melhor treinador da sua geração, e o melhor da actualidade, mas atrevo-me a dizer, Rúben Amorim já fez mais do que ele em termos de desafios.
Pep Guardiola em quatro anos de Barcelona conseguiu três vezes ser campeão nacional, e ainda conquistar duas ligas dos campeões. Muito bom sem sombra de dúvida, mas pegou num dos melhores planteis da história do futebol (Xavi, Inista, Pique, Messi, Valdes, Henry, Touré, etc) no topo da sua forma, e ainda teve orçamento para o melhorar nos anos seguintes.
Ou seja, foi sempre o grande favorito para ganhar, e ganhou bastante. Sem dúvida que não é nenhum falhanço, mas peço desculpa também não é um feito assim histórico.
Já nos três anos do Bayern Munich falhou. Certo que ganhou todos os anos a liga doméstica, coisa que era favorito de mais de 70% a cada ano, com orçamento ilimitado. Mas chegando a um clube campeão da europa, com todos os recursos à sua disposição e um plantel vitorioso, não impressiona.
Depois chega ao Manchester City. Maiores orçamentos da história do futebol, carta branca para contratar quem quiser e construir o plantel à sua maneira, e já era muito forte à partida. Resultado: em cinco anos de continuo investimento estratosférico 3 ligas domésticas, que por muito que seja a Premier League, sabe a pouco tendo em conta que sempre foi o completo favorito para o mesmo, e com orçamentos crescentes.
Já Rúben Amorim em pouco mais de um ano, orçamento muito limitado, muita vontade e formação, ganha um campeonato que tinha poucas chances à partida.
Neste momento da carreira de ambas Rúben Amorim já fez mais que Guardiola? Sim, sem sombra de dúvida, e isto é apenas constatar o óbvio.
Deixe uma resposta