Não gosto de danças de Assembleias Gerais, pedidos de destituição ou eleições a cada dois anos. Não é para isto que existe o Sporting, mas no fim do dia o Sporting é dos sócios e estes devem ter sempre a última palavra.
E Rogério Alves hoje ao rejeitar a proposta de Assembleia Geral, com base em formalidades que são discutíveis, vai apenas levar o Sporting para mais uma série de providências cautelares que tudo fazem para aumentar a clima de guerra civil no clube, em vez de o acalmar dando a voz aos sócios.
Agora é esperar o que vai ser feito pêlos tribunais. Até agora tivemos duas situações em que se tentou travar a Assembleia Geral destituitiva, e em ambos os casos os tribunais obrigaram à realização da mesma.
Por outro lado de ambas as vezes esse tinha sido o parecer do Presidente da Mesa da Assembleia Geral, e foi validado pêlos tribunais. Como tal é difícil saber qual a decisão final dos mesmos.
O que vai continuar é uma Presidência que em vez de resolver os problemas do clube, e contruir uma equipa competitiva e um projecto de futuro, gasta mais energia em atirar para dentro, e que tenta fazer passar a imagem de que toda a oposição é reduzida apenas às claques, o que está longe de ser a verdade.
Mas no fim do dia o que tudo isto provoca é menos democracia, menos poder à palavra dos sócios, e mais uma guerra em tribunal em que quem perde sempre é o Sporting Clube de Portugal.
Deixe uma resposta