Há muitos anos que não tenho uma opinião nada positiva sobre Rogério Alves. As ligações que teve a algumas das direcções que mais fragilizaram o Sporting, tanto como Presidente da MAG como da MAG da SAD, é um enorme ponto negativo. Tal como ter sido o candidato de Godinho Lopes em 2011, e levantei assertivamente esse tema em 2018, como se pode ler aqui.
Mais, quando chegou a altura de decidir o meu voto, e explicar o mesmo, na véspera da eleição, quando falei de Frederico Varandas escrevi este paragrafo:
A questão de Rogério Alves como líder da MAG tem aqui um grande peso para mim. Nestas eleições a lista em que votar recebe o meu voto. Como não votaria nele isoladamente nele para estas eleições é um ponto negativo para toda a candidatura.
E mesmo a sua actuação enquanto PMAG neste momento não tem sido brilhante, especialmente por uma postura que mostra afastamento dos sócios, e por não ter sido uma força de aproximação entre os sócios.
No entanto nas últimas hora surgiu algo mais grave. Nos autos do tribunal do processo de Luís Filipe Vieira fica escrito, e claro como a água, que foi Rogério Alves quem passou informações sobre quem seria o Juiz dos processos de Vieira ao advogado do mesmo.
Tendo em conta que isto foi em 2017 não afecta directamente Rogério Alves PMAG do Sporting, usando a analogia de António Costa, mas apenas de Rogério Alves Sócio do Sporting, Ex-PMAG do Sporting e Ex-PMAG da Sporting SAD.
É ilegal? Não sei, mas pelo menos parece-me pouco ético, e claramente que afecta ainda mais a minha visão de Rogério Alves enquanto PMAG do Sporting. Uma figura que devia ser um dos bastiões morais dentro dos Sportinguistas estar entregue a Rogério Alves é para mim um problema muito grave.
Se acho que devia fazer-se um Homem e sair pelo seu pé? Sim, acho que sim. Mas acho mais provável o Luís Filipe Vieira se demitir e os Benfiquistas aceitarem que tudo o que ele ganhou nos últimos anos teve forte influencia em jogadas ilegais e imorais que isso acontecer, e pedirem para devolver os trofeus que isso acontecer.
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