Ontem vi a declaração de Frederico Varandas no Instagram de que voltaria de imediato ao serviço militar de forma a ajudar no combate à pandemia que nos mete em risco todos.
Esta atitude é de louvar, tal como é louvar todos os bombeiros, enfermeiros e médicos que são profissionais de saúde pública. Agradeço a Frederico Varandas, tal como a todos os médicos que estavam noutros serviços e vão ser reintegrados.
Hoje, no entanto, ao ver a capa do Record, como sempre na liderança da propaganda, transforma isto em algo que não é. Na capa, que fazem toda dedicada a Varandas, dizem claramente que foi Frederico Varandas que pediu ontem para ser reintegrado no exército de forma a ajudar.
Isto não passa de uma mentira, e para o comprovar bastaria consultar a Lei de Defesa Nacional, artigo 33.º, que Frederico Varandas usa, enquanto membro da Assembleia de Freguesia de Odivelas, para ter a sua situação militar actual.

Como podem ver isto claramente coloca Frederico Varandas de imediato ao serviço militar, sem ser por sua decisão. Ainda bem que é por sua vontade, mas neste caso se não se apresentasse poderia até ser preso por deserção.
Depois de ter lido isto pensei que se calhar poderia estar enganado, e que já teria sido feito o pedido há mais tempo. Como tal fui ler o artigo no interior do Record.

Ora aqui está finalizada a mentira. Se o pedido de Frederico Varandas foi aceite de imediato, e o imediato foi ontem, foi posterior à declaração de Estado de Emergência, e como tal não passa de mais um embuste de propaganda do Record.
Mas é o estado de propaganda em que vivemos, em que a imprensa tenta controlar a opinião popular para manter no poder, seja de instituições seja do estado, quem mais favores lhes faz.
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