Hoje frente voltamos a jogar em nossa casa frente ao Tondela para a Liga NOS, tentando criar uma onda de vitórias que bem precisamos para o crescimento da equipa.
No entanto este crescimento tem desde já as dores das lesões, quando Acuña e Vietto, duas das unidades mais caras da equipa, estão fora de combate por lesão, a somar às outras que nos têm afectado.
Desde logo são as duas maiores incógnitas para o jogo, quem tomará o lugar de cada um deles. Para o lugar de Acuña, e confiando que entrou no último jogo para o lugar, poderá o jovem Nuno Mendes assumir a posição? Na véspera de fazer 18 anos é um risco claro, e não se sabe se terá o físico para conseguir-se impor durante toda uma partida desde nível.
Por outro lado a alternativa é de uma cautela adicional que pouco sentido faz, usando Borja. Borja até tem estado decente no capitulo defensivo, e funciona bem como terceiro central, mas num sistema de três centrais fazer toda a ala parece algo demais para o que tem mostrado ofensivamente.
Claro que ainda sobra a hipótese de adaptar Ristovski a essa lateral, não seria inédito na carreira do macedónio, ou mesmo Rossier. Sabendo que esta época é uma época perdida no entanto puxa-me mais a ideia de lançar o miúdo Nuno Mendes e logo se vê.
Já Vietto obriga a uma maior mexida. Não temos nenhum jogador no plantel de características parecidas com as do argentino. Se quisermos olhar para ele como um extremo puro podemos pensar em colocar por ali Plata, ficando sem extremos no banco, ou subir para essa posição Rafael Camacho. Sinceramente não tenho gostado muito de Plata nas últimas partidas, mesmo continuando a acreditar no seu potencial, e Camacho tem sido melhor vindo de trás do que numa posição de criação pura lá à frente.
Talvez a opção seja mesmo olhar para Vietto como um 9.5 ou 10, e aí temos duas alternativas que têm muito a provar, Mattheus Oliveira e Francisco Geraldes.
Mattheus nunca teve uma chance para jogar, bem ou mal em Alvalade, e o bom que vimos dele foi numa temporada do Vitória em Guimarães onde jogava ali entre o 8 e o 10. Poderia ser um jogo para ver o que ele poderia render, mas mesmo assim vejo-o mais como um oito.
Quem é um dez puro, teve poucas chances de mostrar o que vale, e que há 6-7 anos parecia ter um talento enorme, é Francisco Geraldes. Tudo aponta que estará a dar os seus últimos passos de leão ao peito, preparando-se para sair pela porta pequena, e sinceramente tenho sérias dúvidas que poderá chegar a este nível hoje em dia. Mas não seria uma bela história ele regressar agora, agarrar este lugar e mostrar que afinal tem o que é preciso para triunfar com a verde e branca? Por querer muito que esta improvável história suceda colocaria Geraldes, e quem sabe sonhar.
De resto é um jogo em que a equipa tem de crescer, e tem de continuar a ganhar. Sem isso o caminho fica sempre mais difícil, e já estamos muito perto de ultrapassar o Braga se continuar-mos a carregar.
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