Hoje é dia de derby. Bastaria isto para me fazer pensar toda a agenda sobre este ponto. É aquele jogo que se espera o ano todo. Que nos fará sorrir durante uma semana. Ou atacar a caixa de antiácidos como se estes fossem rebuçados, para acalmar tamanha azia. Para um português este é o jogo dos jogos, e disso que ninguém tenha dúvidas.
Dizem-me na imprensa que o Derby de hoje é especial. Para mim é especial por ser um Derby. Bem sei que se fosse na Taça da Liga (também conhecida por Taça Lucílio Baptista) seria menos relevante. Mas mesmo assim seria relevante, e muito. Ficaria chateado ao perder, e muito satisfeito ao ganhar na mesma.
Mas não. Hoje é para a prova mais importante do país. A imprensa na sua maioria ressalva a quantidade de anos em que já não vamos à Luz ganhar para esta prova.
Jorge Jesus contrapõe de forma genial que é apenas uma estatística, e que até se pode ver outra. Com ele ao comando do Sporting ganhou sempre ao Benfica.
Sobre o momento é diferente. O Sporting está bem, vivaço, e cheio de juventude. E junta a isso a liderança do Campeonato a par do Porto.
O Benfica vive de fogachos de um extraordinário Gaitan. Apoiado por um Jonas mortífero, e um Júlio César em bom momento. Se perde qualquer uma destas unidades penso que o castelo de cartas de desmorona, mas isso sou eu que acho. Se olharem a nossa imparcial imprensa, está muito forte e recomenda-se.
Mas Derby é Derby. E vamos ser arbitrados por um dos mais infames árbitros da nossa praça, conhecido por ser uma das bases do “Xistrema”: Carlos Xistra. Mas as revelações de provas, e testemunhos, sobre o domínio encarnado nas arbitragens podem fazer que o Xistrema se faça notar menos hoje.
Assim o espero, tal como espero uma vitória hoje. Porque merecemos, e porque somos o Sporting Clube de Portugal.
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