Nos últimos dias tinha sido dado a entender por José Maria Ricciardi que iria ter um homem forte que coordenaria todo o seu futebol, caso ganhasse, e que esse seria um dos seus trunfos.
Ontem foi anunciado José Eduardo como esse homem. E a pergunta que fica logo é: Isso é um trunfo?
Tudo bem, bem sei que José Eduardo é bem mais do que o dono de uma empresa de catering, e a alcunha de Zé do Croquete neste caso é redutora.
José Eduardo foi realmente um jogador de futebol que passou quatro anos no Sporting, no inicio da década de oitenta, mesmo sem ter conseguido alguma vez se impor como titular. Até podemos dizer que a parte mais relevante da sua carreira enquanto jogador foi ter partido uma perna ao nosso craque Jordão antes ainda de José Eduardo jogar no Sporting.
Bem mais relevante a nível desportivo foi a sua vertente de pioneiro do Futsal, onde foi o primeiro treinador do Sporting a sagrar-se campeão da modalidade. Facto pouco conhecido, mas engraçado.
Mas como dirigente desportivo a única coisa que se lhe conhece no entanto é a Presidência do Sindicato de Jogadores, coisa que não me puxa assim tanto.
Pode ser um bom director geral do Futebol? Não faço ideia. Agora será sempre uma aposta em alguém que é um desconhecido nas valências que normalmente associamos a este tipo de funções.
Por tudo isto acho-o pouco relevante enquanto trunfo. Até porque na sua vida de comentador desportivo lhe gerou muitos anti-corpos, e até poucas simpatias entre os Sportinguistas.
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