Com a saída de Nuno Farinha da direcção do Jornal Record houve durante um par de dias a esperança que finalmente mudassem a linha editorial para algo isento e honesto.
Claro que essa esperança acabou de morrer logo nos primeiros editoriais seguintes (link), mas mesmo assim não esperava que declarassem guerra ao Sporting, e à sua direcção, desta forma.
A Declaração de Guerra
É desta forma que o Jornal Record declara que a partir de agora terá como cronista Luís Godinho Lopes. Tendo em conta o que este senhor fez no clube, ao ponto de nem a oposição a esta direcção se rever nele, é algo completamente absurdo.
Alguém acreditaria que Vale e Azevedo tivesse sido colocado num cargo de cronista de um jornal desportivo? Nem n’O Jogo teriam tal descaramento.
Nada contra ter vozes críticas da actual direcção. O que não faltam é comentadores leoninos opositores a Bruno de Carvalho. Mas isto é algo bem diferente. É alguém que foi corrido de presidente pelo que estava a fazer ao clube, e que preferiu deixar de ser sócio a enfrentar a justiça interna.
O Motivo
Denúncias vindas de ex-funcionários provaram que Luís Filipe Vieira constantemente ameaçava a direcção deste jornal a não ser que fizessem as suas vontades. E isto era passado através de Nuno Farinha para a direcção.
Como tal a saída de Nuno Farinha deve ter deixado Luís Filipe Vieira tudo menos feliz. E colocar como cronista no Record o presidente do Sporting que quase o destruiu, e permitiu que o sistema vermelho se instalasse, é algo que deve servir para aplacar Vieira. E deveria ser o suficiente para que o Record não tivesse sequer direito a mais nada vindo de Alvalade, nem dos Sportinguistas. Nem sequer um clique numa notícia deles.
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