Ouvindo com atenção o que Rúben Amorim falou sobre o ponta de lança

Uma das questões recorrentes sobre esta pré-temporada, e planeamento da época, do Sporting é a questão do ponta de lança, ou das alternativas ao mesmo. Muito se tem dito e falado, mas hoje Rúben Amorim abordou directamente o tema.

Estamos muito confortáveis e a nossa decisão de emprestar o Pedro Marques foi por aí.

Rúben Amorim

Percebo estas declarações para começar desde logo com força na declaração. Com isto basicamente diz não haver desespero nenhum na decisão, como tal até se pode emprestar um jogador.

Temos de abrir espaços para jovens jogadores. O Paulinho luta com o TT. Temos vários jogadores que podem passar por lá, e até podemos jogar com um falso ponta de lança como o Jovane.

Rúben Amorim

Mais uma vez inteligente Rúben Amorim a deixar claro com quem não conta, mesmo sem referir os seus nomes. Sem falar de Sporar ou de Luiz Phellype acaba de forma elegante com as suas hipóteses de reintegração. Agora que os seus agentes também dêem corda aos sapatos.

Ao mesmo tempo, abre a porta para jovens da B ou mesmo dos sub-23. O que aconteceu com TT, Inácio e Nuno Mendes pode acontecer neste caso com Youssef Chermiti ou Nicolai Skoglund.

Quando há alguma urgência temos planos B. O melhor jogador de cabeça na nossa equipa é o Coates. Se precisarmos de alguém na frente temos centrais e podemos modificar a equipa completamente e meter o Coates na frente para emergências. A equipa tem uma forma de jogar que os jogadores conhecem bem.

Rúben Amorim

Se lesse estas declarações há um ano ficaria apreensivo. Mas a verdade é que vimos este plano inúmeras vezes a ser usado com sucesso a temporada passada. Se o ano passado se revelou tão eficaz, porque passará a mau agora?

O Jovane já passou por lá, o Coates também, e isso varia a nossa forma de jogar. O Paulinho e o TT são suficientes para atacar a época que vai ser longa. Quero um grupo competitivo. Prefiro arriscar assim.

Rúben Amorim

Isto é mais uma declaração que aponta em muito para o valor que Rúben Amorim dá ao espírito de grupo. Basicamente diz que prefere manter um grupo curto e que todos terão oportunidades, claro que isto trará alguns riscos.

A grande maioria dos treinadores prefere ter um plantel ligeiramente sobredimensionado, para nunca correr o risco de ficar descalço. Com o plantel dimensionado dessa forma haverá alturas que terá mesmo de usar planos B, ou ir buscar algum jovem.

Pessoalmente preferia ver um Slimani a chegar para ser a nossa alternativa de banco, mas confio em Rúben Amorim, e se continua a ser esta a sua abordagem, terei de confiar. Ganhou créditos para isso mais que suficientes o ano passado.


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