Não vou ser hipócrita e dizer que não me chateia nada ver João Mário a assinar pelo Benfica, isto se se concretizar a transferência. Como deve ter custado aos Portistas ao ver Fernando Gomes a assinar pelo Sporting ou aos Benfiquistas Paulo Sousa.
A diferença é, e por muito que eu goste das qualidades futebolísticas de João Mário, ao ter uma proposta de 4 milhões de euro ano do Benfica nas mãos ficou difícil que continuasse de verde e branco.
O Sporting poderia pagar este valor? Provavelmente sim, mas rompendo o tecto salarial e comprometendo-se muito num jogador apenas, que temos de ser sinceros, foi muito importante, mas não decisivo.
Num clube como Sporting, em jogadores do meio-campo para a frente, só aceitaria este tipo de gastos num goleador de craveira, como um Bas Dost, ou num jogador que sendo médio, ou extremo, entre golos e assistências tivesse mais de 20 por ano. Coisa que infelizmente João Mário nunca atingiu.
Ver o Benfica ficar com um jogador que tinha tudo para ser um símbolo leonino é triste, mas especialmente para o próprio João Mário. Preferiu o dinheiro, e é uma opção dele.
Agora quanto à cláusula, que marca o Inter de Milão como tendo a pagar 30 milhões de euro caso até ao fim de Maio de 2022 João Mário assine por clube FPF que não o Sporting, deverá ser activada, e levada a tribunal caso assim seja.
Se alguém tiver de a decidir ilegal força, mas que seja o tribunal. De qualquer forma é uma cláusula clara, e que tanto João Mário como o Inter de Milão assinaram de livre e espontânea vontade.
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