O que dizer do que o Jornal Sporting fez a Miguel Albuquerque?

Ontem à noite quando vi a capa do Jornal Sporting fiquei um pouco surpreso para não dizer outra coisa. Não diria que o ano passado tivesse sido o melhor da história. Perder o principal objectivo no futebol torna difícil aceitar que tenha sido o melhor ano da história, mas vá compreendo que seja uma capa dedicada às modalidades que tanto nos orgulham.

Podia é claro questionar na mesma visto termos perdido os 4 títulos de Campeão Nacional nas modalidades principais de pavilhão, os quais até tínhamos conquistado no ano anterior. Mas as conquistas europeias e mundiais são claramente algo fantástico, e digno de todas as capas que possamos fazer.

Aliás não tenho pudor nenhum em dizer, e sem demérito para o Hóquei, que o meu melhor momento Sportinguista de 2019 foi a conquista da Liga dos Campeões de Futsal, que tanto ansiámos e sonhámos.

E mais que eu claramente Miguel Albuquerque sonhou este título, ele que há mais de uma década anda a lançar, com o apoio de todas as direcções com que trabalhou, as bases para este troféu marcante e que tanto ansiamos.

Com a chegada dele às restantes modalidades, pela mão de Frederico Varandas que o transformou em Director das Modalidades no seu todo, a sede por vitória internacional aumentou, e claramente que também foi relevante nos outros troféus.

Como tal ao ver que esta edição foi, e bem, dedicada às conquistas das modalidades esperava que houvesse uma palavra sobre Miguel Albuquerque e todo o trabalho que fez. Nada, nem uma. Bem mas ao menos numa fotografia deveria estar, mas não nem isso.

Stalin quando queria recolher para si as vitórias nas quais outros foram tão ou mais importantes que ele mandava apagar as suas figuras até das fotografias. Não acredito que seja esse o caso, mas um esquecimento destes é algo na melhor das hipóteses embaraçoso para toda a equipa que produziu o jornal, e na pior das hipóteses algo muito feito.

Quanto até surgem Frederico Varandas e Miguel Afonso, e bem, junto dos vencedores. Frederico Varandas teve em Mguel Albuquerque um dos maiores trunfos eleitorais quando decidiu desde logo dizer que ele seria o grande motor das modalidades. Algo sem o qual provavelmente teria perdido as eleições para João Benedito, que até reuniu mais votantes, não dar valor publicamente a Miguel Albuquerque é algo que lhe fica então muito mal agora. E é algo que vem sendo cada vez mais presente ao longo dos últimos tempos.

Que se reflicta, e se faça algo especial com Miguel Albuquerque na próxima semana. Ele merece, e todos os que com ele trabalharam para conquistar a glória também.


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Comentários

Um comentário a “O que dizer do que o Jornal Sporting fez a Miguel Albuquerque?”

  1. Rui

    E porque não o Miguel Albuquerque no futuro candidatar-se a presidente? Uma vez que sabe gerir as modalidades, já é um excelente indicador para aumentar a ambição e seguir voos maiores como terminar com o maldito jejum de campeonatos no futebol.

    Temos de ter um presidente competente com provas dadas, não podemos continuar acreditar na história da carochinha sempre que aguem se candidata e promete que vamos ser campeões mas é só sentar na cadeira que o disco vira e toca o mesmo.

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