Silas entrou em campo com uma equipa baseada muito naquilo que tinha feito no passado jogo frente ao Rosenborg.
Três centrais, dois laterais, e ainda dois médios mais posicionais, Rodrigo Fernandes e Eduardo. E a isto somados Bolaseie e Vietto a jogar pelo meio, mas sem referência fixa na frente.
Não correu particularmente bem, e para somar à festa foi extremamente aborrecido. Nem os laterais aproveitaram a facilidade de ter ajuda extra na defesa para atacar muito e bem, nem se conseguiu construir regularmente a partir de trás.
Aos 33 minutos Silas acaba com os três centrais fazendo sair Neto e entrando para extremo Camacho. Melhorou, mas pouco, e continuaram a faltar dinâmicas e poder ofensivo.
Ao intervalo Silas voltou a mudar. Retirou Rodrigo, que até nem tinha estado mal nem pior que Eduardo, mas querendo mudar e já tendo um amarelo percebo a escolha, fazendo entrar Doumbia, claramente um jogador mais mexido e dinâmico.
Melhorou mais um pouco mas o ataque continuava inoperante. Aos 66 minutos sai Eduardo, finalmente, e entra Luiz Phellype. E provavelmente nesta alteração ganhou o jogo.
Os extremos finalmente tiveram alguém para quem jogar, e Vietto teve finalmente espaços das costas de alguém para aproveitar, e acabou mesmo por ser ele a marcar os dois golos da vitória. Luiz Phellype fez pouco mais do que estar lá, mas ao mesmo tempo estando lá mudou tudo.
O que diz isto de Silas? Há quem possa dizer que foi um técnico que teve três tácticas erradas durante o jogo, não é mentira. Eu prefiro olhar para um treinador que por três vezes viu que a equipa que montou não estava a render e com tempo corrigiu três vezes equívocos seus. Isto era dos maiores defeitos tanto de Keizer como de Marco Silva, e de Jorge Jesus quando teimava com algo.
Se Silas estiver atento a tentar perceber quando erra, ou quando o adversário o apanhou, e tentar reagir a isso estará sempre mais perto de vencer. Agora tem mais de duas semanas para preparar o jogo com o PSV dia 28. E neste tempo, mesmo com as seleções a levarem muitos jogadores, tem claramente de acabar de vez a pré-época em que vivemos. É agora o momento!
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