João Mário

O meu Onze da Década do Sporting

Chegando agora ao fim da década começamos a olhar para trás e ver quem foram os melhores destes anos. E quando todos começam a fazer os seus onzes, também me aventuro no mesmo exercício.

Na baliza é muito fácil a escolha, Rui Patrício defendeu as nossas cores por 8 destes anos e mesmo a sua triste saída da foram como foi feita não lhe retira os méritos de alguém que foi criado cá e chegou ao estrelato. Pena ter tomado a decisão de rescindir, teria sido um marco na história centenária do clube de outra forma.

Os centrais é também para mim uma decisão fácil e actual visto tanto Coates como Mathieu estarem muitos furos acima dos outros centrais da década. O problema começa depois.

Na lateral esquerda não houve muitos grandes nomes. Fábio Coentrão fez boa época, mas apenas uma e limitado, sendo que também só atingiu esse nível pelo enorme apoio defensivo que Acuña lhe dava. Acuña esse que acaba por ser a minha decisão para melhor lateral esquerdo, mesmo não o sendo de raiz. Os defeitos que tem são largamente compensados pelas qualidades, e quando o segundo melhor seria Insua a escolha é facilitada.

Do outro lado temos alguns nomes interessantes, mas prefiro escolher um patinho feio de Alvalade: Cédric Soares. Bom jogador, pulmão incrível e um relógio suíço pela sua regularidade tremenda.

A seis William Carvalho é a escolha clara. Dos melhores jogadores que vi em Alvalade, com uma capacidade de leitura de jogo e técnica completamente acima da média.

Na posição 8 sinto mais dúvidas. Inclino-me para Adrien Silva por ter feito com William uma dupla muito forte e o ter complementado incrivelmente. Não sendo um fora de série foi sempre um jogador que fez a pressão por todos os que não a fariam, e deu bastante ao clube dentro de campo estando sempre pronto a ir a qualquer compensação.

A dez não poderia escolher outro que não Bruno Fernandes. A sua capacidade de resolver problemas tem sido colossal, e neste último ano e meio tem levado literalmente a equipa às costas.

Pela direita João Mário. Um miúdo dos nossos com pés de veludo e uma capacidade de decidir bem em qualquer espaço que me deixava deliciado em Alvalade a cada minuto de o ver jogar. Não tem a intensidade de outros, mas tem algo de realmente outro mundo a nível técnico.

Na esquerda ainda pensei em Gelson Martins, mas Nani em época e meia cá, espalhados por duas passagens, fez mais e melhor. Um talento incrível, mesmo que nem sempre regular, e que voltou a dar um brilho diferente ao nosso futebol, especialmente na época de Marco Silva em que sozinho resolvia muitas das debilidades tácticas da equipa.

A ponta de lança sei que muitos colocam Slimani, de quem gostei muito, mas para mim Bas Dost foi um jogador que me encheu as medidas por completo. Tacticamente evoluído sabia estar sempre bem posicionado para atacar a finalização ou tentar a assistência de morte. Os números do seu primeiro ano são completamente fora de série e foi claramente dos avançados que mais gostei de ver jogar no Sporting.

De notar que 6 em 11 foram formados no Sporting.

Algumas ausências aqui que gostaria de salientar no entanto, apesar de não terem chegado ao meu onze nem a referidas acima.

Schaars

Um jogador que nunca teve grande imprensa por cá mas que gostava de ver em campo. Inteligente e sólido era um jogador que compunha bem uma equipa, mesmo que nunca viesse a ser uma estrela.

Piccini

O flop anunciado por toda a imprensa e adeptos que se tornou uma máquina defensiva e comboio a atacar. Muito bom período em Alvalade e um jogador que para mim foi mal vendido pêlos valores que foi.

Rinaudo

Sim era maluco, e defendia com o sangue em vez da cabeça. Mas em épocas más foi muitas vezes o esteio que tentava segurar as pontas e evitar que fosse um descalabro ainda maior.

Elias

Primeira época, até começarem os problemas de salários em atraso, muito acima da média. Jogador com uma qualidade fantástica e inteligência. Na segunda passagem jogou pouco e mal, mas a primeira foi muito boa mesmo.

Bryan Ruiz

Muitas vezes adaptado a todas as posições que Jorge Jesus se lembrava era um jogador com uma qualidade e classe também muito acima da média. Ficará sempre recordado pelo golo falhado frente ao Benfica, mas foi muito mais que isso por cá.

Ricky Van Wolfsinkel

Não atingiu os números de Slimani nem Dost, e muito menos teve as equipas a trabalhar para ele como ambos. Um goleador frio, competente e que acabava por ser numa equipa frágil quem compensava muitos dos maus cruzamentos dos colegas de forma melhor do que se esperava.


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Comentários

Um comentário a “O meu Onze da Década do Sporting”

  1. octávio orlando caleira da costa

    Lindo de ler aqui k foi pena o Rui Patricio ter tomado a decisão de ter rescindido EU SINTO E NÃO TENHO PENA NENHUMA SIM É DA ESCUMALHA K INVADIU O NOSSO SANTUÁRIO A NOSSA ACADEMIA E K AGREDISSE O NOSSO CAPITÃO RUI PATRICIO pois foi isso k fez com k ele e mais 5 jogadores da NOSSA FORMAÇÃO tivessem rescindido como rescindiram e saissem do meu e deles jogadores SCP. Só espero é k com este NOVO ANO esses ENERGÚMENOS k atacaram o CORAÇÃO do nosso Clube SEJAM DEVIDAMENTE JULGADOS E CONDENADOS PELO MAL K FIZERAM AO SCP K FIZERAM COM K O SCP TIVESSE PERDIDO MUITAS DEZENAS DE MILHÕES DE EUROS E K Á CUSTA DESSA ESCUMALHA O SCP ESTEJA COMO ESTÁ POR CULPA DELES E K FOI POR ESSES ENERGÚMENOS K FOI ESCRITA A PÁGINA MAIS NEGRA DO NOSSO SCP NOS SEUS 113 ANOS DE EXISTÊNCIA E HISTÓRIA.

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