Wendel

Médios Centro 2018-19 – Quantidade, variedade, mas muita necessidade

Se há posição que este ano parece que vai ter muita preponderância na equipa será a de médio centro.

No sistema táctico idealizado por José Peseiro para esta temporada deverão sempre alinhar três, sendo que entre médios recuperadores de bola, box-to-box, lançadores de jogo e mesmo números dez puros devemos alinhar sempre com três jogadores.

Os Médios Centro do Plantel

Recuperador de bolas puro teremos no plantel Battaglia. Junta uma elevada disponibilidade física, a uma enorme rotação e vontade. Provavelmente terá de ser quase sempre titular.

Junta-se Gudelj, um jogador mais dotado tecnicamente, com uma capacidade de passe superior, mas com um estilo defensivo mais passivo que o argentino. Misic será em alguns aspectos semelhante, mas pior, o que poderá querer dizer que a sua estadia em Alvalade poderá estar a terminar.

Quem deve ter as malas aviadas mesmo é Mattheus Oliveira, médio que no Vitória a temporada passada foi imprescindível para José Peseiro, mas se ele que o conhece bem não o convoca, provavelmente não ficará.

Em termos de box-to-box temos em Wendel um talendo enorme que o ano passado não despontou. Com uma capacidade de transporte muito forte, um remate poderoso e alguma capacidade defensiva espero que fique, e que conquiste o lugar, que pode ser mesmo  craque que todos esperamos.

Outro box-to-box será Sturaro, não com tanta qualidade ofensiva mas sendo um meio termo entre Wendel e Battaglia. O único mal é que só deverá contar para Novembro ou Dezembro.

Já de número dez temos um claro no plantel, mesmo que seja igualmente eficaz a oito, número que enverga nas costas. Estou a falar é claro de Bruno Fernandes, considerado justamente o melhor jogador da Liga Portuguesa o ano passado.

As possíveis adaptações

Ver Acuña a ocupar a posição oito não me surpreendeu, e num sistema como o de José Peseiro pode fazer mais sentido do que a extremo. A capacidade de finta curta não é a melhor de Acuña, e no sistema actual, com o extremo a jogar tão adiantado é necessário. No entanto a sua energia, garra, e capacidade de transporte transforma-o em mais um box-to-box de elevado quilate disponível para o nosso plantel.

Já na posição dez existem pelo menos três candidatos extra para o lugar de Bruno Fernandes. Nani fica como peixe na água na posição hoje em dia, onde ganha espaço para pensar o jogo e ao mesmo tempo mais chances de aplicar a sua temível finalização.

Raphinha e Matheus Pereira são tão eficazes vindos da ala como do meio, mesmo que tacticamente não sejam tão dotados não me surpreenderia nada em jogos em casa contra equipas mais fracas ver qualquer um deles a fixar o lugar.

Os excedentários a colocar

Acho Bruno César um bom profissional, que cumpriu sempre que foi chamado. Mas não vejo nele um jogador com qualidade suficiente para continuar neste plantel. Como tal colocar, e em definitivo, será sempre a escolha.

Já Ryan Gauld é uma incógnita maior. Continuo a achar que está ali potencial, mas ao mesmo tempo não lhe vejo lugar na equipa principal. E claramente que será um erro ficar na sub 23. Solução? Empréstimo para um clube do Reino Unido, com uma boa opção de compra e ficando nós com uma generosa parte do passe.


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