Acabar um jogo com 28 remates, 9 dos quais enquadrados, é melhor do que tem sido hábito no Sporting este ano. Daí podermos dizer que até foi um jogo razoável, vá até bom, do Sporting. Agora ainda longe daquilo que qualquer um de nós espera de um Sporting Campeão.
Estivemos muito mais à vontade a ter bola e claramente que tentamos explorar todas as vertentes do jogo, tando nas alas como no centro. Algumas combinações interessantes, a certeza que Ristovski é muito superior a Rossier, e claro, a falta óbvia de um ponta de lança decente no plantel.
Luiz Phellype no entanto provou mesmo que é um bom ponta de lança suplente, mesmo que limitado para titular. Entrou em campo e com um cabeceamento de altíssimo nível colocou o Sporting a ganhar e foi ele a dar mesmo os três pontos depois dessa magnifica assistência de Mathieu.
Claro que tanto ele como Jesé falharam algumas boas oportunidades que reforçaram ainda mais a ideia de que precisamos mesmo de um ponta de lança titular.
A estreia de Max em Alvalade para o campeonato foi também muito positiva, tirando para Neto que numa saída do jovem acabou por sofrer um forte dano colateral. Muita força para Neto, que até estava a fazer um bom jogo.
Mas os três pontos é sempre o mais importante, e esses cá ficam. E o firmar de Max como titular também é uma boa noticia.
Abusam do jogo em profundidade. Acaba por ser o futebol mais simples de aplicar para quem tem pouca técnica. É logo bola na frente até pode funcionar contra equipas que jogam com o bloco alto, mas equipas que jogam com o autocarro, é necessário outro perfume futebolístico que só em miragem é possível deslumbrar. Só temos dois jogadores que sabem jogar em ataque continuado com passes curtos, tabelinhas e dribles que é o Bruno Fernandes e o vietto. Tudo o resto tem uma percentagem de passe miserável. Enerva-me certos jogadores que fazem passes sem olhar onde estão os colegas…. Jogar rápido,e com qualidade e tomar boas decisões é a diferença entre jogar num grande e num pequeno. É preciso acertar melhor nas contratações pois o que temos não dá para ter grandes aspirações. SL