Vi ontem com atenção o jogo entre o Atalanta e o PSG. Grande jogo, uma Atalanta muitíssimo bem tacticamente, bem orientada e que fez tudo para ganhar o jogo. Conseguiu seguir para a frente do marcador, e depois aguentar a carga que o PSG colocou em cima.
Com isto o PSG arriscou colocar Mbappé em campo, e continuou a carregar forte nas substituições com Leandro Paredes, Draxler e por fim Eric Maxim Choupo-Moting que viria a marcar o golo final da reviravolta. Isto além de ter substituído Navas que se havia lesionado.
Atalanta lutou bravamente, mas a quantidade de talento que ainda vinha do banco do PSG acabou por ser completamente avassaladora nas contas finais.
Neste momento já sabemos que se irá começar a próxima temporada com estas cinco substituições, e como tal devemos estar preparados para isso. Até agora um plantel “de grande” precisava de ter pelo menos 14-15 titulares, para poder todos os jogos carregar com mais três reforços vindos do banco.
Foi a existência desses reforços, e a falta deles no Sporting, que por diversas vezes ao longo dos anos nos afastou do título, e que este ano até do pódio nos afastou.
Pensando agora que estamos com dificuldade fortes em contratar, que o Benfica já está a contratar para ter 18-20 titulares, o Porto teve sempre soluções fortes do banco, e o Braga está a investir muito nisso mesmo. E olho para nós, e para os jogadores que tinhamos no fim da temporada somando aos nomes que se falam que podem chegar e tenho um calafrio.
Temos um onze titular razoável, que em muitas das posições são jogadores que deviam ser bons suplentes, que foram promovidos a titulares. E do que se vê não estão a chegar jogadores que virem isto.
Se este cenário já nos metia em desvantagem clara no tempo das três substituições, agora no tempo das cinco substituições torna o risco, e o fosso para quem investe em bons planteis, muito maior. Temos de perceber isso urgentemente, senão ficaremos cada vez mais longe da Champions, e do seu dinheiro que permite crescer, num ano em que seria obrigatório lá chegar.
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