Jaime Marta Soares reagiu ao pedido de um grupo de sócios do Sporting (link), que exigiam transparência na Assembleia Geral do próximo Sábado, com uma inacreditável falta de respeito pelos Sócios do Sporting.
Este pedido apenas exigia que houvesse clarificação do que sucederia caso ganhasse uma ou outra opção, para os sócios poderem votar informados. E que se garantisse, através de uma comissão neutra de fiscalização, que haveria condições para ninguém duvidar do resultado das mesmas.
Foi esta a sua resposta:
Não vou dar resposta a essas cartas, não cedo a pressões, porque tenho a consciência tranquila, eu e todos os membros da mesa. Da nossa serenidade, da nossa isenção, transparência, rigor e independência perante tudo e todos. (…)
Não precisamos mais do que os funcionários do Sporting, que sempre estiveram nessas funções. São pessoas credíveis, em quem confiamos. As urnas são transparentes, todos os vêem funcionamento do ato, nada estará escondido a ninguém. Não vamos alterar o sistema que sempre deu bons resultados.
Não querendo também dúvida de todos os funcionários do Sporting temos no entanto que relembrar que muitos destes já eram funcionários do clube em 2011 quando houve o famoso churrasquinho. Será de confiar a cem por cento que, sem fiscalização, alguém envolvido em 2011 não poderá repetir o processo em 2018?
Se é esta a decisão de Jaime Marta Soares penso que Pedro Proença não terá alternativa, a bem da Democracia e Transparência, que não tentar alguma forma de providência cautelar para exigir fiscalização, junto da Justiça.
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