Nos dias que correm o assunto do dia é a possibilidade de haver uma destituição da actual direcção por via de pelo menos dois movimentos que se encontram a reunir assinaturas para esse efeito.
É justo isto? Há motivos para tal? Na minha opinião não, acho que não há motivos para uma destituição, tal como defendi que não existiram no tempo de Bruno de Carvalho.
Claro que neste momento, e tal como em 2018, todos os Sportinguistas viraram de novo especialistas em direito olhando para estatutos como se regras de futebol se tratassem. Aliás penso que há mais Sportinguistas que leram nos últimos anos os estatutos e as interpretações dos mesmos do que as regras de qualquer um dos desportos praticados no clube.
Agora tal como o ano passado tudo isto acabará por ser irrelevante, e no fim o que decidirá será a vontade de quem se motivar, ou for motivado, para comparecer e votar numa assembleia destituinte. Não vejo grande maneira de, caso haja um pedido formal de assembleia, com os votos e financiamento necessário, de evitar uma. A não ser que a própria Mesa se demita ou a Direcção.
E havendo uma Assembleia Destituinte o que mais importa não é na realidade se há justa causa ou não. Não foi assim com Bruno de Carvalho, e se chegar a esse ponto com Frederico Varandas também não será diferente. Será um concurso de popularidade da direcção em causa, e isso depende grandemente da bola entrar ou não, e das pessoas acreditarem que esta vai começar a entrar mais vezes ou não.
E ai neste momento Frederico Varandas enfrenta um enorme problema. Conheço poucos Sportinguistas que achem que estamos mais perto de ganhar a cada semana, e ainda menos que achem que neste caminho seremos campeões em breve. E é essa ilusão que Frederico Varandas terá de vender rapidamente aos sócios do Sporting, senão com ou sem justa causa o seu mandato findará.
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