Ganhar ao Arouca não é nada que seja merecedor de grande louvor só por si. É nossa obrigação sempre fazê-lo, e mesmo sabendo que Porto e Benfica já perderam aqui no passado não minimiza a nossa obrigação.
Ver Rúben Amorim a perceber que a falha de saída de bola tem sido um problema, nos últimos jogos contra equipas fechadas, e tentar solucionar o mesmo colocando dois laterais a fazer de centrais, junto com Coates, foi interessante.
Somando isso à presença de Daniel Bragança para tentar dar mais critério à posse de bola tudo fazia sentido no papel. Mas a verdade é que fizemos um jogo longe de brilhante.
Merecemos a vitória, sem qualquer sombra de dúvida, e podíamos ter marcado mais. Mas não foi uma exibição de encher o olho, isso não.
Quem teve uma exibição de encher o olho foi mesmo Nuno Santos, num dos jogos mais conseguidos de verde e branco. Cada vez mais dá a entender que poderá ser a melhor posição dele, a de ala esquerdo, especialmente quando não há um extremo declarado e tem todo o corredor para si.
De notar também Sarabia, ainda longe de um entrosamento que o faça ter uma participação mais equilibrada em todos os momentos do jogo já vai surgindo decisivamente no último passe. Hoje acaba com duas assistências para golo, e ainda mais um par de bolas que poderiam perfeitamente ter sido finalizadas com sucesso.
Até poderia ter sido um jogo mais positivo se a equipa não se tivesse retraído tanto após os setenta minutos. Não deveríamos ter sofrido tanto, e quem entrou, especialmente Jovane e TT, deviam ter feito muito, mas muito mais.
Agora é ver que foram mais três pontos somados, temos mais 2 pontos que na mesma jornada do ano passado e já passamos Porto e Braga. É seguir em frente.
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