É público que a competição oficial que menos me diz, das em que o Sporting está inserido, é a Taça da Liga. Não tem o passado da Taça de Portugal, a dimensão do nosso Campeonato e muito menos a visibilidade de qualquer competição europeia. No entanto estando nós presentes devemos tentar sempre ganhar, e passar cada etapa, o que ontem à partida para o jogo era algo complicado.
Seria necessário fazermos a nossa parte frente ao Portimonense, mas também esperar que o Rio Ave tropeçasse frente ao Gil Vicente. Pouco provável, mas nada como fazer a nossa parte sempre, independentemente do que fosse suceder noutros terrenos.
O onze titular era o melhor que havia disponível. Luiz Phellype, numa atitude de louvar, foi para o banco mesmo estando super condicionado após dias de gastroentrite. De resto foram aqueles que seriam os mais fortes neste momento. E na primeira parte vimos todo um abrir do livro de como um árbitro podia condicionar uma partida antes de haver VAR.
Má entrada, e há meia hora estávamos a perder dois a zero. Pouco depois Vietto, com um excelente cabeceamento reduz, e João Pinheiro resolve tentar fechar o jogo contra o Sporting. A expulsão de Bolasie é o corolário de toda a primeira parte de roubo constante que fomos brincados por parte de João Pinheiro, e que continuou na segunda parte.
Temi que nesta altura houvesse a tentação de recuar e fechar o jogo sem correr grandes riscos. No entanto nem os jogadores estavam a pensar nisso, nem muito menos Silas pensou nessa alternativa.
As substituições e ordens de Silas mostraram vontade de ir para cima e de tentar reverter a situação, e aos 77 minutos Rafael Camacho faz isto, empatando o jogo.
Gonzalo Plata, lançado na partida já após a expulsão, faz um golo de grande qualidade técnica à ponta de lança, e a pedir também mais chances, virando o resultado.
Já nos descontos Luiz Phellype, mesmo condicionado fisicamente, teve também a sua chance de facturar e cumpriu.
De ressalvar também mais um jogo incrível de Max. Um dos melhores em campo que conseguiu com um punhado de enormes defesas impedir que este se perdesse.
Um jogo de muita alma com uma arbitragem do mais tendencioso que vi nos últimos tempos, e de uma vitória que nos deixou nas meias finais da Taça da Liga por felicidade da conjugação de resultados.
O Sporting mereceu, e Silas disse claramente presente. Agora que com isto a direcção pense bem que lhe tem de dar mais armas para poder fazer o ataque aos objectivos que ainda sobram. Ele merece, e nós também.
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