O tema do voto eletrónico, i-voting, e do número de votos de cada associado estão hoje no centro dos temas da agenda leonina. Sou de há muitos anos a esta parte um defensor do voto electrónico, remoto ou não, e sou também um defensor de um sistema mais democrático de votos por sócio.
Claro que há inúmeras questões a resolver sobre ambos os casos, e para ser feito tem de ser um processo transparente e bem organizado. Hoje Carlos Barbosa da Cruz, na sua coluna do Record, aborda o tema desta forma.
Basicamente Carlos Barbosa da Cruz tenta colar a destituição de Bruno de Carvalho aos sócios com mais votos. E sabendo que para Carlos Barbosa da Cruz essa foi uma grande vitória, cola-a desse modo a algo que só foi possível devido aos estatutos estarem feitos desta maneira.
Mas se formos avaliar bem vemos que ou Carlos Barbosa da Cruz se equivocou ou mentiu propositadamente. Reparem bem nos resultados da AG de destituição de Bruno de Carvalho.
Bruno de Carvalho na Assembleia Geral que o destituiu perdeu em todas as mesas eleitorais. Basicamente em todas as idades de sócios. O papão que Carlos Barbosa da Cruz tentou usar para validar a escolha de um sócio um voto simplesmente é falso.
Na realidade nos últimos 5 anos apenas uma votação teria resultado diferente caso houvesse democracia real, com um sócio um voto. Essa seria a eleição de 2018 em que por escolha da maioria dos Sportinguistas teria ganho João Benedito, em quem votei como anunciei publicamente, e não Frederico Varandas.
Sinceramente acho que tínhamos ganho com isso. No entanto aceito perfeitamente que se discuta a questão dos números de votos por sócio, agora baseado ou em factos ou em argumentos estruturados, não em mitos invenções ou puras mentiras.
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