Lembro-me de que nos dias do fim do mandato de Godinho Lopes me sentia desanimado com a apatia de tudo o que se vivia no Sporting. Uma apatia que me fazia pensar em não ir ao estádio a cada jogo, e uma letargia que vivia lá dentro.
Neste momento vejo metade dos Sportinguistas, se não mais, neste mesmo estado de letargia desmoralizante para todos. Mas pior que isso é ver a outra metade a fazer ainda pior numa guerra civil sem tréguas.
Chegámos ao ponto em que temos uma Mesa da Assembleia Geral que tenta por formalismos, pelo menos duvidosos, a dar a palavra aos sócios. Videos de segurança do Sporting a serem leakados para a imprensa para tentar fazer passar a imagem que um desacato, com prováveis agressões, foi algo grave ao ponto de Alcochete, que por sua vez até internamente fazem passar como mais negro que o assassinato de Marco Ficcini.
Isto enquanto tentam passar a imagem que os milhares de Sportinguistas que foram para a rua pedir o direito a expressarem a sua voz são tudo claques e criminosos.
Do outro lado pessoas que preferem atacar esta direcção por questões pessoais sem tréguas nem limites, chegando mesmo a tentar fazer passar as agressões, sempre condenáveis, como invenções ou maquinações. Quando o que se tem de fazer nestes casos é apenas e só condenar todo e qualquer tipo de agressão.
Sinceramente o Sporting precisa de um virar de página, esta direcção não poderá nunca unir o Sporting, mas os Sportinguistas também terão de estar preparados para não cair na tentação de achar que tudo o que eles fazem é maquiavélico. Focar naquilo que importa que é o Sporting. Dar o apoio incondicional nas bancadas. E claro, pedir a voz para colocar de novo no Sporting um conselho directivo capaz de unir o Sporting, e que não seja tão incompetente como este liderado por Frederico Varandas que nos colocou nesta espiral recessiva que será necessário travar a todo o custo.
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