Hoje Marega foi vítima de um episódio racista que o levou a sair do campo forçando uma substituição, quando o árbitro da partida se esquivou de fazer o que estava correcto.
Passado pouco tempo vejo um comunicado do Sporting surgir nas redes sociais solidarizando-se com o atleta e rejeitando qualquer forma de racismo. Gostei de ver a pronta reacção, e defendo sempre que assim seja.
Entretanto começo a ver benfiquistas a fazerem tristes figuras questionando o que teria provocado Marega ou fazendo menção a casos anteriores para dizer que o seu clube era mais vítima que os outros. O costume, e que me faz sempre rir um bocado com tamanha parvoíce.
Estava divertido nessa fase quando de repente começo a ver reacções de vários Sportinguistas alinhados com esta direcção a criticar ferozmente as claques, não do Vitória, mas as claques no geral. A pegarem no seu cavalo de batalha recorrente e começarem um chorrilho contra as claques, até as suas especialmente a Juventude Leonina. E de repente um bom comunicado do Sporting pegava em clima de guerra civil de novo.
Mas não ficou por aqui, porque não há apenas um lado nesta guerra civil do Sporting, e de repente começam a chover reacções de pessoas que contestam Frederico Varandas questionando a reacção pronta desta vez ao contrário de outro caso em que a vítima foi um adepto Sportinguista. E de repente já era a direcção fonte de todos os problemas. E mesmo que tenham estado mal de outras vezes não torna menos bem esta condenação do acto de hoje.
Até num simples caso de racismo, que foi, e bem, condenado pelo Sporting de repente tudo se vira de novo para dentro na guerra civil sem quartel que vivemos. Já não há paciência para isto.
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