Quem ler a imprensa nestes dias, ou ouvir no caso da TV e rádio, vai pensar que no Sporting amanhã se irá votar uma lei marcial para Bruno de Carvalho passar a ser o dono do clube.
Claro que qualquer Sportinguista atento sabe bem que tudo o que vem na comunicação social deve ser tomado com muita dúvida logo.
Todos devemos estar preparados para comparecer amanhã e votar em consciência nos três pontos.
Agora acho engraçado que tentem fazer de Bruno de Carvalho um censor por causa do ponto dois. Ora passar a deixar claro que difamação dos órgãos sociais é punível com pena de suspensão, após processo interno, não me parece algo ditatorial. Não é delito de opinião como os censores perseguiam, mas sim delito de difamação, algo que as democracias devem perseguir.
E mais estranho ainda é acusarem Bruno de Carvalho de tentar silenciar e não querer dar satisfações nem ouvir. Mas depois faz duas sessões abertas, a primeira para sócios do Sporting que publicamente o atacaram. A segunda para jornalistas que têm recorrentemente falado dele e do seu Conselho Directivo.
Algo que não se coaduna muito com um regime censorial. Tal como não se coaduna mesmo nada com um regime ditatorial convocar umas “eleições antecipadas” em que apenas manterá o cargo caso tenha 75% dos votos.
É isto que é uma ditadura?
Podem dizer que Bruno de Carvalho tem o coração demasiado perto da boca, ou do teclado. Podem apontar-lhe defeitos e dizer que a sua personalidade é algo que não apreciam. São livres de o fazer.
Agora dizer que é ditador e censor, quando as acções provam o contrário, é demasiado ridículo. E tão longe da verdade que só por si num país com regras mais fortes contra jornalistas a fazerem serviço destes, a quem nós imaginamos, já teriam todos perdido as carteiras profissionais…
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