Nos últimos dias têm sido inúmeras as vozes que vieram a público pedir para Rogério Alves cumprir os estatutos e dar a voz aos sócios que a pediram na forma de uma Assembleia Geral Destituitiva destes órgãos sociais. Que tinha um prazo de resposta até terça feira passada, mas que ainda está sem resposta, provavelmente usando algum argumento legal qualquer que permita esse atraso.
Muitos outros têm vindo a publico de forma mais directa para Frederico Varandas a pedir para reconhecer incompetência atroz da sua gestão até agora e que se demita. Eu durante meses pedi para ele demitir Hugo Viana e a restante estrutura do Futebol, que era obviamente incompetente, e podia ter sido a solução para evitar que fosse mesmo Varandas a ter a cabeça a ser pedida, mas provavelmente já passamos essa fase.
No entanto há uma terceira via que provavelmente permitiria mais calma a todos, e mais controlo sobre todo este processo por parte dos Sportinguistas. O pedido de Varandas à Mesa da Assembleia Geral para convocar eleições extraordinárias para Março deste ano.
Março é o mês estatutário para eleições no Sporting por ser o mês que possibilita a quem chega ter tempo o suficiente para preparar a nova temporada. Ao convocar novas eleições desta forma Varandas continuaria no poder até essa data, evitando novas atrocidades como a comissão de gestão.
E claro, seria livre de se voltar a candidatar, com a mesma equipa ou até mudando alguns nomes, com plena legitimidade de continuar caso ganhasse as mesmas.
Também é um cenário muito melhor que a AG destituitiva. Primeiro porque já se percebeu que Rogério Alves anda a empatar uma decisão. Depois tenho sério medo de que seja qual for a decisão alguma das partes entre com a história das providências cautelares para a sua realização ou não. Isto já aconteceu com Godinho Lopes e Bruno de Carvalho e só trouxe mais entropia, chegando no final a haver ordem para as fazer de qualquer forma.
E depois de uma AG destituitiva, caso seja aprovada a destituição, terá de ser nomeada uma Comissão de Gestão, e mesmo a Mesa da Assembleia Geral está nos órgãos a destituir ficando assim pouco claro quem organizará o novo ciclo eleitoral caso esta destituição aconteça.
Para o bem do Sporting o lógico e racional a fazer é claro, convocar as eleições, e tentar que este seja um processo o mais calmo possível. Sendo que Varandas terá a oportunidade aí de mostrar aquilo que fez até agora, os seus planos para continuar, e caso seja o candidato com mais votos, mesmo que de novo sem mais votantes, terá legitimidade para continuar. Mas só dessa forma.
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